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Gel Anticoncepcional pode substituir camisinha aos casais – Saúde e bem estar

Método não evita DST’s, mas é um método anticonceptivo masculino eficiente

 

Cientistas americanos dos testarão um método experimental de controle de natalidade para homens que representaria um grande avanço no campo dos anticoncepcionais e proporcionaria mais igualdade no planejamento familiar, uma carga hoje suportada em grande parte pelas .

O está sendo realizado pelos Institutos Nacionais de dos EUA (NIH, na sigla em inglês) e envolverá 420 casais. O tratamento experimental é um gel aplicado nas costas e nos ombros que combina dois tipos de hormônios para interromper a produção de espermatozoides, mantendo os benefícios da energia e da libido proporcionados pela testosterona.

“Este gel seria o primeiro método de contracepção controlado pelo usuário e destinado aos homens desde a adoção do preservativo”, disse Diana Blithe, chefe do programa de desenvolvimento de anticoncepcionais do Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano dos EUA. “Esperamos que seja uma forma aceitável de contracepção que os casais queiram usar.”

O gel é uma mistura de progestina e testosterona, e os pesquisadores examinarão seu êxito na prevenção da gravidez. As pessoas que confiam em preservativos têm uma taxa de falha de 12 por cento a 13 por cento e as pílulas anticoncepcionais baseadas em hormônios falham em cerca de 7 por cento das vezes.

“Alguns homens podem querer controlar a fertilidade, estando ou não em uma relação monogâmica”, disse Blithe, que é pesquisador do estudo, em entrevista, por telefone. “Seria uma opção para eles.”

Novo método?

Milhões de mulheres em todo o mundo usam controle de natalidade, que existe há décadas como uma forma confiável e relativamente conveniente de contracepção. É provável que muitas mulheres prefiram manter o controle sobre o método contraceptivo usado em uma relação sexual, mas algumas não podem tomar a pílula ou preferem não fazê-lo.

Blithe disse que a falta de opções para homens levou vários casais a entrarem em contato antes do estudo pedindo para participar dele. Pesquisas anteriores realizadas apenas com homens mostraram que a abordagem reduz a produção de espermatozoides, que se recupera depois que o gel deixa de ser usado, sem causar efeitos colaterais sérios.

Os pesquisadores dos NIH criaram o gel com o Population Council, um grupo sem fins lucrativos que trabalha com questões de saúde reprodutiva. O grupo ajudou a desenvolver a RU486, ou mifepristona, uma pílula que pode ser usada para interromper uma gravidez precoce. Blithe disse que se o gel para homens for bem-sucedido, seria buscado um parceiro comercial para ajudar a vendê-lo.

Níveis de testosterona

A droga é formulada como um gel porque a testosterona é eliminada muito rapidamente do corpo quando ingerida na forma de pílula. A progestina presente no gel, chamada Nestorone, bloqueia a produção natural de testosterona nos testículos, onde o espermatozoide é produzido. A testosterona substitui o hormônio no sangue.

“Cortamos na fonte, mas substituímos em todos os outros lugares em níveis que permitem manter tudo funcionando normalmente”, disse Blithe, ressaltando que os níveis de testosterona nos testículos são 50 vezes superiores à quantidade normalmente encontrada no sangue.

Os pesquisadores monitorarão os homens por quatro a 12 semanas para garantir que a produção de espermatozoide tenha caído o suficiente para evitar a concepção, e as mulheres usarão métodos alternativos de controle de natalidade por precaução. Depois disso, os casais usarão apenas o gel. Se os resultados forem positivos, será necessário outro teste maior antes de o produto receber aprovação.

Opinião

O uso do gel é ótimo para homens que sentem-se desconfortáveis com a camisinha, assim como suas parceiras, e divide a precaução do controle de natalidade, antes elencado a pílula. Mas como salientei no começo da postagem, não evita doenças sexualmente transmissíveis, portanto para relações sexuais seguras devemos sempre usar camisinha, ainda o método mais eficaz existente.

Gostou? Apareça sempre. Boa sexta-feira e nos vermos em breve.

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Preparar o arroz da forma tradicional pode prejudicar sua saúde – Saúde e bem estar

Cientistas apontam substância tóxica liberada no cozimento tradicional do arroz

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Fazer arroz é muito fácil: basta colocar azeite em uma panela e refogar alho e cebola, acrescentar o arroz lavado, água fervente e depois deixá-la evaporar por completo. Simples, porém perigoso. Segundo cientistas, estudos recentes apontam que este tipo de cozimento libera arsênico, o que pode causar sérios problemas de saúde e até, em casos extremos, matar.

Segundo a revista Visão, a cozedura do arroz até que a água seque deixa vestígios do semimetal, um elemento tóxico que contamina o arroz ainda na fase de plantio (por uso de fertilizantes e da água). Dentre os problemas de saúde associados ao arsênico estão câncer, problemas cardíacos, diabetes, entre outros.

Nos testes realizados pelo professor de ciências biológicas na Universidade Queens de Belfast, Andy Meharg, no programa “Trust me, Im a Doctor” da BBC, o pior método é cozinhar uma porção de arroz em duas de água e consumir. A técnica saudável e menos prática é cozinhar e deixar o arroz repousando em água durante a noite, o que faz o alimento baixar em cerca de 80% os níveis de arsênico. Por fim, o terceiro método é o mais saudável: cozer uma porção de arroz em 5 porções de água e depois escorrer o arroz. Desta maneira, não são encontrados vestígios de arsênico no alimento.

Essa era a dica de hoje. Nos vemos na próxima e obrigado pela visita.

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Estresse libera hormônios que podem detonar o coração

Dicas

 

Estudo relaciona cortisol a mortes causadas por infarto, pressão alta e derrame

 

O estresse é um inimigo do coração. As tensões emocionais propriciam doenças cardiovasculares aos montes. Já foi comprovado cientificamente que a alta liberação de hormônios em situações estressantes perturbam o organismo, provocando reações que englobam desde o aumento da pressão arterial a um fulminante ataque cardíaco. 

Preocupações diárias com problemas pessoais, excesso de trabalho, insegurança, frustrações, pressão, entre outros sintomas de estresse, desencadeiam reações que interferem no bom funcionamento do coração. A associação destes fatores com a pré-disposição genética a problemas cardiovasculares resultam em uma espécie de bomba para o corpo. Entender a gravidade da situação é o primeiro passo para combater as ameaças.

Descarga de hormônios 

Estresse afeta o coração

Estresse afeta o coração

Estar sob um estado de tensão mexe com o funcionamento do cérebro. De acordo com a cardiologista Maria Angela Plácido, quem vive uma rotina estressante libera altos níveis de hormônios que provocam instabilidade no organismo. A adrenalina é um deles.”Ela atua aumentando os batimentos cardíacos e a pressão arterial, o que pode culminar em um ataque cardíaco e até levar a morte”, explica. Já o cortisol, outro hormônio liberado durante situações de estresse, pode causar mortes em pessoas que já tenham doenças cardiovasculares, segundo um estudo publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism

Para chegar a tal conclusão, pesquisadores observaram o comportamento de mais de 800 voluntários com mais de 65 anos e com histórico de problemas cardíacos. No período de três anos, cerca de 180 destas pessoas que estavam sendo acompanhadas morreram. A quantidade de cortisol que circulava no organismo delas era maior do que a esperada. Esse aumento está relacionado a complicações cardiovasculares. Segundo os números levantados no estudo, para as pessoas que não sofrem com doenças cardiovasculares os problemas causados pelo cortisol são quase imperceptíveis, mas para pessoas que tem histórico de doenças do coração, o aumento nos níveis desse hormônio eleva o risco de morte em até cinco vezes.

Em outra pesquisa, feita na Suécia e publicada na revista Diabetic Medicine, foi constatado que homens que passam por altos níveis de estresse podem dobrar os riscos de desenvolver diabetes tipo 2, aquele em que o organismo é capaz de produzir insulina, mas tem dificuldade de processá-la. 

Como combater o inimigo do coração 
Especialistas aconselham quem sofre com problemas cardíacos a fugir de fatores estressores para aliviar os sintomas do estresse. Alguns hábitos, segundo a cardiologista Maria Angela, podem ser incorporados à rotina para evitar danos fatais. Atividades físicas regulares, alimentação balanceada, sono sem interferência de ruídos já são de grande ajuda no combate ao inimigo. Além deles, claro, há inúmeras formas de manter a saúde do coração em perfeito estado, como manter os níveis de colesterol estáveis, não fumar, não estar acima do peso, entre outros. 

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Saúde e bem estar: Acidente Vascular Cerebral

Dicas

 

avcO acidente vascular cerebral, ou derrame cerebral, ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. O AVC também é chamado de Acidente Vascular Encefálico (AVE).

Tipos de AVC

  • AVC Isquêmico: entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro
  • AVC Hemorrágico: rompimento do vaso provocando sangramento no cérebro.

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Sintomas de AVC

  • Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo
  • Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo
  • Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos
  • Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem
  • Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente
  • Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos.

 

Tratamento de AVC

O tratamento e a reabilitação da pessoa vitimada por um AVC dependerá sempre das particularidades que envolvam cada caso. Há recursos terapêuticos que podem auxiliar na restauração das funções afetadas. Para que o paciente possa ter uma melhor recuperação e qualidade de vida, é fundamental que ele seja analisado e tratado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde, fisioterapeutas, médicos, psicólogos e demais profissionais. Seja qual for o tipo do acidente, as consequências são bastante danosas. Além de estar entre as principais causas de morte mundiais, o AVC é uma das patologias que mais incapacitam para a realização das atividades cotidianas.

Conforme a região cerebral atingida, bem como de acordo com a extensão das lesões, o AVC pode oscilar entre dois opostos. Os de menor intensidade praticamente não deixam sequelas. Os mais graves, todavia, podem levar as pessoas à morte ou a um estado de absoluta dependência, sem condições, por vezes, de nem mesmo sair da cama.

A pessoa pode sofrer diversas complicações, como alterações comportamentais e cognitivas, dificuldades na fala, dificuldade para se alimentar, constipação intestinal, epilepsia vascular,depressão e outras implicações decorrentes da imobilidade e pelo acometimento muscular. Um dos fatores determinantes para os tipos de consequências provocadas é o tempo decorrido entre o início do AVC e o recebimento do tratamento necessário. Para que o risco de sequelas seja significativamente reduzido, o correto é que a vítima seja levada imediatamente ao hospital.

Os danos são consideravelmente maiores quando o atendimento demora mais de 3 horas para ser iniciado.

 

Prevenção

Muitos fatores de risco contribuem para o seu aparecimento. Alguns desses fatores não podem ser modificados, como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo. Outros fatores, entretanto, podem ser diagnosticados e tratados, tais como a hipertensão arterial (pressão alta), a diabetes mellitus, as doenças cardíacas, a enxaqueca, o uso de anticoncepcionais hormonais, a ingestão de bebidas alcoólicas, o fumo, o sedentarismo (falta de atividades físicas) e a obesidade. A adequação dos hábitos de vida diária é primordial para a prevenção do AVC.

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Ômega 3: a gordura aliada do cérebro e do coração

Agronomia

 

Arenque é o peixe mais rico em ômega 3

Arenque é o peixe mais rico em ômega 3

Os ácidos graxos podem ser classificados em três tipos: saturado, monoinsaturado e poli-insaturado. O ômega 3 é uma gordura poli-insaturada. Ele representa uma família de ácidos graxos e os tipos mais frequentes e melhores para a saúde são: ácido alfa-linolênico, ácido eicosapentaenoico (EPA) e o ácido docosahexaenoico (DHA). Entre os benefícios mais reconhecidos do ômega 3 está a proteção da saúde cardiovascular e cerebral.

O EPA e o DHA são encontrados nos animais marinhos, especialmente os peixes, enquanto o ácido alfa-linoleico é de origem vegetal e pode ser convertido em DHA ou em EPA, é o caso da chia e da linhaça. Contudo, somente uma pequena parcela deste ácido vindo das plantas pode se transformar no organismo, por isso o consumo dos outros ácidos graxos também é muito importante.

Esses ácidos graxos são chamados de essenciais, afinal, o organismo não consegue produzi-los. Quando são ingeridos, essas gorduras possuem como função mais nobre serem as responsáveis pela elaboração da camada lipídica em torno da célula. Quando as membranas celulares estão repletas destes ácidos as funções das células ocorrem de forma muito melhor.

Outros pontos muito importantes nos quais esses lipídeos agem são na formação da bainha de mielina, um componente dos neurônios, e no recobrimento da retina ocular, parte dos olhos que tem o papel principal de transformar o estímulo luminoso em estímulo elétrico para o cérebro poder realizar o processo de enxergar.

 

Os benefícios do ômega 3

Bom para o coração: O ômega 3 age de duas maneiras para proporcionar benefícios ao sistema cardiovascular. O EPA diminui as atividades das plaquetas sanguíneas, evitando coágulos de sangue, que podem levar a um derrame ou infarto, e também reduzem os níveis de triglicerídeos, outro tipo de gordura que é ruim para o organismo quando está elevada. Já o DHA ajuda a evitar arritmias cardíacas, estabilizando a atividade elétrica no coração.

O consumo desse ômega não assume apenas efeitos preventivos. No Centro de Pesquisas Médicas de Cardiff, no País de Gales, o cardiologista Michael Burr constatou que vítimas de ataques cardíacos aumentaram as chances de evitar novos problemas em 29%, passando a comer peixe ricos nessa gordura pelo menos duas vezes por semana.

Um estudo realizado no Centro para a Programação Fetal, no Statens Serum Institut de Copenhagen na Dinamarca, e publicado na revista da Associação Americana do Coração demonstrou que o risco de mulheres em idade reprodutiva terem distúrbios cardiovasculares é muito menor em quem consome peixes ricos em ômega 3 do que naquelas que não comem este alimento.

Esta pesquisa envolveu 49 mil mulheres com idade média de 30 anos durante oito anos e concluiu que mulheres que raramente ou nunca ingeriam pescados demonstraram 50% mais problemas cardiovasculares do que aquelas que sempre consumiam o alimento e 90% a mais em relação às mulheres que comiam peixes ricos em ômega 3 semanalmente.

Outra pesquisa feita pelo Physician’s Health Study dos Estados Unidos com 22 mil homens concluiu que aqueles com maiores níveis de ômega-3 no sangue tinham menor risco de morte súbita. Além disso, o estudo observou que pessoas idosas que consomem uma porção de peixe rico em ômega 3 por semana têm 44% menos chances de sofrer um infarto.

Diminui o colesterol: Esses ácidos graxos modificam a composição química do sangue, provocando o aumento dos níveis do HDL (colesterol bom) e a diminuição dos níveis de LDL (colesterol ruim). Quando está em excesso, há o risco dele se depositar nas artérias e provocar o seu entupimento levando a doenças cardiovasculares, como infarto e hipertensão e derrame cerebral. Ele também consegue reduzir os níveis de triglicerídeos do sangue.

Regula a pressão arterial: O ômega 3 é capaz de evitar a formação das placas de gordura na parede das artérias e garantir a flexibilidade das veias e artérias, afastando o risco de doenças como hipertensão, aterosclerose, infarto e derrames.

Um estudo realizado pela Harvard School of Public Health dos Estados Unidos observou que a pressão arterial elevada é a responsável por 31% do aumento do risco de doenças cardíacas e 65% do risco de derrame.

Bom para a visão: Este ácido graxo é essencial para a visão porque participa do recobrimento da retina. Esta parte dos olhos tem o papel principal de transformar o estímulo luminoso em estímulo elétrico para o cérebro ser capaz de realizar o processo de enxergar.

A degeneração da mácula, parte da retina responsável pela percepção de detalhes, é prevenida graça ao consumo de ômega 3. Estudos publicados na revista especializada Ophtalmology, da Universidade Tufts de Boston nos Estados Unidos, mostraram que o índice de degeneração macular é mais baixo entre pessoas que consomem peixes, alimento rico em ômega 3, e demonstrou que este ácido graxo pode afetar o desenvolvimento ou a progressão da degeneração macular.

Cerca de 3 mil voluntários da pesquisa que consumiam uma ou mais porções de peixes ricos em ômega 3 por semana mostraram uma probabilidade 60% inferior de apresentar a degeneração da mácula em estágio avançado.

Bom para o cérebro: O ômega 3 age na formação da bainha de mielina, um componente dos neurônios. Assim, ocorre a melhora do desempenho cognitivo, da atividade cerebral e comunicação entre as células do cérebro. O ácido graxo também conta com efeito vasodilatador e por isso ocorre o aumento do aporte de oxigênio e nutrientes.

Sardinha é o segundo peixe mais rico em ômega 3

Sardinha é o segundo peixe mais rico em ômega 3

Uma pesquisa realizada pela Northumbria University, do Reino Unido, observou que o consumo de peixe, alimento rico em ômega 3, semanalmente melhora a circulação cerebral e diminui os riscos de demência ao envelhecer.

Outras pesquisas apontaram a melhora do desenvolvimento escolar em crianças e adolescentes. Elas também observaram a diminuição do risco de doenças de Alzheimer e cansaço mental e a redução da ansiedade e da insônia após o consumo de alimentos ricos em ômega 3.

Combate a depressão: Pessoas portadoras de depressão possuem níveis baixos de ômega 3 o que pode ocasionar a diminuição do número de funções de neurotransmissores e receptores. A ingestão de ômega melhora a fluidez das membranas que encapam as células nervosas e aumentam a produção de diversos neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina, melhorando assim o humor e o bem-estar.

Alivia os sintomas da artrite reumatoide: O consumo do ômega 3 contribui para o alívio dos sintomas desta doença porque ele possui ação anti-inflamatória. Este ácido graxo funciona como um bloqueador ou interceptador de uma enzima que produz o processo inflamatório.

É importante ressaltar que o lipídeo irá ajudar no tratamento do problema associado a outros medicamento. Por sua ação anti-inflamatória, o ômega 3 é interessante para outras doenças autoimunes de cunho inflamatório.

Ômega 3 e diabetes: Uma pesquisa realizada pela Universidade de Valência, na Espanha, analisou o consumo de carne e peixe em 945 pessoas entre 55 e 80 anos com alto risco cardiovascular e descobriu que o consumo de peixe, que é rico em ômega 3, está associado a menor incidência de diabetes tipo 2 e a diminuição da concentração de glicose, enquanto o consumo de carne vermelha está relacionado à obesidade.

Os estudiosos acreditam que isto ocorre porque o aumento do ácido graxo nas células dos músculos esqueléticos melhora a sensibilidade à insulina.

Outro estudo publicado pela Universidade de Harvard notou que o ômega 3 previne o diabetes tipo 2. Este lipídeo aumenta os níveis de um hormônio chamado adiponectina que é benéfico em processos que afetam o metabolismo, como a regulação do açúcar no sangue e processos inflamatórios.

Ômega 3 e a obesidade: O ômega 3 é interessante para combater a obesidade devido à sua ação anti-inflamatória. Afinal, a obesidade é um processo inflamatório e age de maneira a interferir na forma como o cérebro percebe a presença de comida no corpo. O organismo também utiliza o ômega-3 para produzir prostaglandinas, substâncias químicas que têm participação em muitos processos, inclusive no combate às inflamações dos vasos sanguíneos.

Em indivíduos obesos a gordura saturada acaba tomando parte do lugar do ômega 3 no cérebro e no organismo como um todo. Quando isso ocorre a região do cérebro chamada hipotálamo que controla a fome e o gasto energético fica inflamada e deixa de realizar suas funções tão bem. Quando a pessoa volta a consumir o ômega 3 esta parte do cérebro volta a funcionar corretamente.

Além disso, o ômega 3 consegue modular a expressão de neurotransmissores que controlam a fome e reduz a presença de proteínas responsáveis por aumentar o apetite. Em um estudo preliminar realizado com ratos, o nutricionista e pesquisador da Universidade Estadual de Campinas Dennys Cintra observou estes benefícios do ômega 3 em relação à obesidade.

Ômega 3 e gravidez

O ômega 3 também pode ser benéfico para as grávidas. Um estudo realizado pelo Centro Médico da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, revelou que o ácido graxo ajuda as mulheres a terem bebês mais fortes e a reduzir a incidência de partos prematuros. Além disso, outras pesquisas apontam que o consumo do ômega 3 no último trimestre de gestação e nos primeiros meses de aleitamento aumenta o QI dos bebês.

A orientação para as gestantes é ingerir o ômega 3 por meio da alimentação. Comer peixes de água fria, como o salmão e a sardinha, duas ou três vezes na semana e incluir oleaginosas, como a nozes, nos lanches entre as principais refeições são ótimas opções.

A suplementação com o ácido graxo só é orientada caso a grávida não possa ingerir os alimentos ricos no nutriente. Contudo, é preciso muito cuidado e orientação de um profissional da área de saúde ao ingerir estes suplementos. Um estudo em fase inicial realizado com ratos por estudiosos da Medical College of Georgia, dos Estados Unidos, e do Agharkar Research Institute, da Índia, observou que fetos e filhotes eram sensíveis ao excesso de ômega 3 e que isto afetou de maneira negativa o desenvolvimento do cérebro dos animais.

O quanto consumir de ômega 3

A quantidade diária recomendada de ômega 3 é polêmica. Apesar de a Sociedade Americana do Coração orientar até 4 gramas ao dia, é justamente esta porção que em alguns estudos leva a complicações de saúde. Por isso, especialistas defendem a porção de até um grama de ômega 3 ao dia.

Alimentos ricos em ômega 3

Os alimentos que possuem a maior quantidade de ômega 3, DHA e EPA, são os peixes de águas frias. Isto porque como eles vivem em um ambiente frio tem a tendência de acumular mais gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas, especialmente o ômega 3.

Confira as espécies que possuem as melhores quantidades do ácido graxo e veja qual é a porcentagem do valor diário e a quantidade que a porção de 100 gramas de peixe carrega de ômega 3.

tabela

Fontes: The Nutrition Source, Fats and Cholesterol: out with the bad in with the good, Harvard School of Public Health; Suárez-Mahecha H, Francisco A, Beirão LH, Block JM, Saccol A, Pardo-Carrasco S. Curtis-Prior, P. The eicosanoids. West Sussex: Wiley, 655 p; Frazen-Castle LD, Ritter-Gooder P; Omega-3 and omega-6 fatty acids, University of Nebraska-Lincoln Extension, Insitute of Agriculture and Natural Resources Schmidt EB, Dyerberg, J, Omega-3 fatty acids. Current status in cardiovascular medicine. Drugs 47:405-24 e Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Os óleos de soja e canola, noz e as sementes de chia e linhaça são ricas em ômega 3, no caso o ácido alfa-linolênico. A quantidade diária recomendada de linhaça, 10 gramas, possui 0,54 gramas do ácido graxo. A chia também conta com boas quantidade de ômega 3.

É importante lembrar que apenas uma pequena quantidade de ácido alfa-linolênico se transforma em DHA ou EPA, portanto é importante consumir também o peixe para se ter boas quantidades de ômega 3.

Suplementos de ômega 3

Os suplementos de ômega 3 devem ser consumidos somente após a orientação médica e são orientado caso a pessoa não consiga adquirir o ácido graxo por meio da alimentação, com a ingestão de peixes, linhaça ou chia.

É preciso ficar atento a fraude de cápsulas, pois atualmente muitas delas não contém o ômega 3. Uma maneira de garantir isso é consumir o óleo de fígado de bacalhau, ele normalmente é evitado devido ao seu gosto considerado desagradável, mas é exatamente isso que irá garantir que ele é rico no ácido graxo.

Contraindicações do suplemento

O suplemento é contraindicado para pessoas com problemas de coagulação, como os portadores de hemofilia, pois há o risco de hemorragia já que o ácido graxo evita coagulações.

Pessoas com próteses cardíacas também devem evitar o consumo. Quanto a gestantes, a suplementação pode ser feita, desde que com as doses corretas, pois o excesso do ômega 3 pode causar problemas no feto.

Riscos do consumo em excesso de ômega 3

O excesso de ômega 3 no organismo pode causar uma série de problemas. Apesar de ser um potente anti-inflamatório, o ômega 3 em grandes quantidades pode favorecer um processo pró-inflamatório que chega a induzir a resistência à insulina, causar hemorragia e em casos de pessoas com obesidade, o quadro pode piorar.

Além disso, o ácido graxo em grandes quantidades pode induzir a esclerose lateral amiotrófica, doença das células nervosas do cérebro e da medula espinhal que controlam o movimento voluntário dos músculos. Assim, as pessoas com a doença têm perda gradual de força e coordenação muscular que finalmente piora e impossibilita a realização de tarefas rotineiras como subir escadas, levantar-se ou engolir. Em gestantes, alguns estudos demonstraram que o excesso do ômega 3 pode levar a uma resposta neurológica anormal do feto.

Combinando o ômega 3

Ômega 3 + antioxidantes: Combinar alimentos ricos em ômega 3, como os peixes, com comidas ou bebidas com forte ação antioxidante é uma boa ideia. Isto porque estes ácidos graxos oxidam com muita facilidade, perdendo suas propriedades. A chia, os óleos de soja e canola e a noz além de possuírem o ômega 3, também contam com antioxidantes.

Nutrientes similares ao ômega 3

Não há nutrientes similares ao ômega 3, porém há outro ácido graxo poli-insaturado que também é muito importante para o organismo. Trata-se do ômega 6 que assim como o ômega 3 é um importante componente de membranas celulares.

Além disso, o ômega 6 auxilia na cicatrização, evita queda de imunidade, atenua queda de cabelo e até aumenta a queima de gordura corporal. Porém, em excesso esta substância pode aumentar os processos inflamatórios.

Para evitar este problema é importante que haja um equilíbrio no consumo de ômega 6 e o ômega 3. Infelizmente, como o ômega 6 pode ser encontrado facilmente na alimentação, ele está presente em carnes, ovos e leite, e o 3 não, as pessoas tem dificuldade em balancear o consumo dos dois ômegas.

O ômega 9 é uma gordura monoinsaturada que está presente no azeite de oliva extravirgem, azeitonas, abacate, gergelim e em algumas oleaginosas. Ele possui uma ação anti-inflamatória tão forte quanto o ômega 3.

Equilíbrio entre o ômega 3 e 6

A preocupação atual vem sendo em relação à proporção do consumo entre as gorduras ômega 6 e ômega 3, pois o equilíbrio entre esses dois tipos de “gorduras” confere um efeito metabólico protetor ao organismo. O consumo exagerado de ômega 6 comparado ao ômega 3 é visto como fato extremamente prejudicial à saúde do homem, principalmente porque mantém relação com o surgimento de doenças cardíacas e câncer. Na alimentação moderna há o grande aumento de alimentos industrializados – óleos refinados, baixo consumo de alimentos de origem vegetal e pescados e frutos do mar.

Infelizmente, como o ômega 6 pode ser encontrado mais facilmente na alimentação, ele está presente em carnes, ovos e leite, do que o 3, as pessoas tem dificuldade em balancear o consumo dos dois ômegas.

Os valores sugeridos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para um bom equilíbrio entre as quantidades de ômega 6 e ômega 3 na alimentação é a razão de (5:1). Isto porque o ômega 3 é mais facilmente metabolizado pelo organismo do que o ômega 6. Então, se eles fossem consumidos na mesma quantidade o corpo priorizaria o ômega 3 e não iria ingerir os valores necessários do 6. Proporções acima desta recomendação, com mais ômega 6, não é interessante, pois o excesso deste ácido tem caráter pró-inflamatório.

Para conseguir cumprir esses valores, os pesquisadores Simopoulos & Robinson publicaram em 1999 condutas que podem ser encontradas no Guia Dietético para Dieta do Ômega em Sete Etapas. Entretanto, devem estar associadas a uma alimentação bem planejada.

1.Escolher alimentos ricos em acido graxo ômega 3, como peixes gordurosos (salmão, atum, truta arenque e cavala), nozes, óleo de canola, linhaça e vegetais verdes;
2.Usar óleos monoinsaturados, como azeite de oliva e óleo de canola;
3.Comer sete ou mais porções de frutas e vegetais por dia;
4.Coma mais proteínas vegetais, incluindo ervilhas, feijões e nozes;
5.Evitar carnes gordas e produtos lácteos com alto teor de gordura devido a presença de gordura saturada;
6.Evitar óleos ricos em ômega 6, como: milho, cártamo, girassol, soja e óleos de algodão;
7.Reduza a ingestão de gordura trans, “trocando” os seguintes produtos: margarina, gordura vegetal, preparações de pastelaria, frituras, snacks e alimentos processados.

Como preservar o nutriente

Ao consumir o peixe é importante que ele seja refogado, grelhado ou assado. Fritar este alimento não é interessante, pois diminui drasticamente a quantidade de ômega 3. Quanto aos óleos de canola e soja a orientação é aquecê-los até 170 graus, mais do que isso o ácido graxo se perde.

Um método caseiro para saber se o óleo alcançou a temperatura ideal é colocar um pedaço de pão no líquido. Se o alimento afundar significa que o óleo está frio, se boiar completamente quer dizer que está muito quente, acima de 180 graus, e se ficar no meio a temperatura é a ideal, cerca de 170 graus.

Para obter o ômega 3 das sementes de linhaça e chia é preciso triturá-las, pois o ácido graxo está dentro de uma capa de celulose. Porém, ao quebrar essa capa, um óleo muito sensível é exposto. Então, a orientação é triturar toda a quantidade do saquinho com uma das sementes, colocar o pó em uma vasilha de plástico fosca com tampa e armazená-la no freezer. Assim, o alimento fica protegido da luz, do oxigênio e da temperatura, evitando que ocorra a oxidação. Este procedimento é muito importante, se não for feito e a gordura do alimento triturado oxidar, isto pode ser muito prejudicial para a saúde.

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600 postagens – Memória em dia: alimentos que estimulam o cérebro

Eles melhoram a concentração e ajudam a aumentar seu rendimento nos estudos

 

alimentos para cerebroHoje, para marcar minha postagem 600, trago essa matéria sobre alimentos estimuladores do cérebro. A fisetina é uma substância que se encontra no morango, pêssego, uva, kiwi, tomate, maçã e também na cebola e espinafre. Segundo o Instituto Salk, na Califórnia (EUA), essa substância vem sendo considerada fundamental para manter a memória jovem, porque sua função é estimular a formação de novas conexões entre os neurônios (ramificações) e fortalecê-las. Os alimentos deste grupo contêm substâncias que facilitam a comunicação entre os neurônios, aumentando também a capacidade de pensar, se concentrar, aprender e memorizar. Confira abaixo alguns nutrientes e minerais amigos do cérebro:

alimentos-bons-para-a-memoria

– Zinco, Selênio, Ferro e Fósforo: Sais minerais que participam de inúmeras trocas elétricas e mantêm o cérebro acordado e ativo (elétrico). Presente em todas as sementes e grãos, em raízes e nas folhas verde escuro, iogurtes.

– Vitamina E: Poderosa ação antioxidante. Presente em todas as sementes e grãos, como também em óleos vegetais prensados a frio.

– Vitamina C: Famosa ação antioxidante. Presente nas sementes frescas e cruas que foram pré-geminadas, assim como na maioria das frutas.

– Vitaminas do complexo B: Regulam a transmissão de informações (as sinapses) entre os neurônios, presente nas sementes e nas fibras dos alimentos integrais e proteínas.

– Bioflavonoides: São polifenois com forte ação antioxidante. Além das sementes, são encontrados também no limão, frutas cítricas, uva e nas folhas verde escuro.

– Colina: Participa da construção da membrana de novas células cerebrais e na reparação daquelas já lesadas. Presente na gema do ovo e em todas as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio.

– Acetil-colina: Um neurotransmissor, fundamental para as funções de memorização no hipocampo. Presente na gema do ovo e em todas as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio.

– Fitosterois: Estimulante poderoso do sistema de defesa do organismo, reduzindo proliferação de células tumorais, infecções e inflamações. Presente em todas as sementes e grãos, como também em óleos vegetais prensados a frio.

– Fosfolipídeos (entre eles a Lecitina): Funcionam como um detergente, desengordurando todos os sites por onde passa. Além disso, participam na recuperação das estruturas do sistema nervoso e da memória. Presente em todas as sementes e grãos (predominância na soja), como também em óleos vegetais prensados a frio.

– Ômega-3: Funciona como um antiinflamatório poderoso, evitando a morte dos neurônios. Existem somente três fontes: os peixes de águas frias e profundas e as sementes de linhaça e prímula.

cerebro-alimentos-1367877023190_615x300– Carboidratos: A glicose é a energia exclusiva do cérebro. Por isso, ficar muito tempo sem comer carboidratos diminui a atividade mental. Carboidratos complexos (pão, batata, grãos) são absorvidos mais lentamente, fornecendo energia de forma regular. Já o açúcar dos doces é absorvido tão rapidamente que é armazenado como gordura, sem fornecer energia de modo constante.

– Cafeína: É um potente estimulante do sistema nervoso central. Tem efeitos positivos, como aumento da disposição física e diminuição do sono. Em excesso, causa danos à memória. Café e chá verde.

– Triptofano: Aminoácido que atua no sono e na performance cerebral. Pode ser encontrado no leite, queijo branco, nas carnes magras e nozes.

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Inclua no prato 12 alimentos que hidratam

Confira a lista de frutas e legumes que não podem faltar no seu cardápio de verão

 

Manter a hidratação é fundamental para segurar o metabolismo em ordem e também para evitar problemas como tontura e pressão e baixa. Quando o clima esquenta, o desafio é maior: água, sucos naturais e outros refrescos precisam ficar por perto o dia inteiro, evitando as crises de desidratação. Outra forma de contribuir para que seu corpo permaneça hidratado é investir em frutas e legumes que contêm água na composição.

É importante ressaltar que o consumo desses alimentos não elimina o consumo de água. “A ingestão de água é essencial para regular uma série de funções no organismo. Sem o líquido, vários sistemas vitais são comprometidos, desde o controle da temperatura corporal até a circulação sanguínea”, afirma a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional. Mas o consumo regular das sugestões que você acompanha a seguir contribui para que os desconfortos causados pela desidratação deixem de incomodar. Todos eles contêm mais de 80% de água na composição e vão ajudar você a manter o pique.

melanciaMelancia 
Logo na primeira mordida já dá para perceber que a melancia é cheia de água – precisamente 92%, com 31 calorias a cada cem gramas da fruta. Além de água, a melancia também possui vitaminas do complexo B, vitamina C e vitamina A, que protegem a visão e pele, previnem infecções e combatem radicais livres. Cálcio, ferro e fósforo estão no time de minerais presentes na fruta: o primeiro fortalece nossos ossos, os últimos melhoram nossas funções cognitivas. Outra forma de consumo é em sucos, sem a necessidade de açúcar ou adoçante.

morangoMorango 
Delícia muito usada em sobremesa, 100 gramas de morangos têm 92% de água em sua composição, 30 calorias e podem acompanhar desde a salada até o bolo no café da tarde. “Essa fruta contém ácido elágico, que evita danos nas células, auxiliando na prevenção do câncer”, conta a nutricionista Maria Cortez, da Nutri&Consult.

De acordo com a nutricionista Roseli Rossi, o morango também possui também fisetina, um nutriente muito importante para a memória, além de fósforo, potássio e magnésio – nutrientes essenciais para o bom funcionamento do sistema nervoso central.

pêssegoPêssego 
Com apenas 35 calorias, um pêssego médio tem 89% de água e é importante para a prevenção de problemas relacionados à visão e a pele, por conter quantidades significantes de vitamina A. Pode ser consumido puro, em suco ou acompanhando de outras frutas.

framboesaFramboesas 
Famosas pela presença de antioxidantes, as framboesas também são excelentes quando o assunto é hidratação. Uma porção com 100g da fruta tem 87% de água, 57 calorias e, de acordo com a nutricionista Maria Cortez, propriedades capazes de diminuir os sintomas da TPM, como as cólicas e oscilações de humor.

abacaxiAbacaxi
Com 48 calorias e 87% de água em 100g, o abacaxi é composto por vitamina C, ácido málico e bromelina. “Este último auxilia na digestão, por isso o ideal é consumi-lo como suco em fatias após uma refeição”, conta a nutricionista Maria Cortez.

pepinoPepino 
O pepino tem 17 calorias a cada 100g e é composto 96% de água. Para aproveitar melhor esse benefício o ideal é consumi-lo cru, na salada ou sozinho. Esse alimento possui nutrientes como potássio (aliado na luta contra hipertensão) e vitamina C, que fortalece nosso sistema imunológico. “O pepino também possui fibras, que são importantes para um bom funcionamento intestinal”, afirma a nutricionista Maria Cortez.

abobrinhasAbobrinha 
A abobrinha também apresenta uma grande quantidade de água (95%) em sua composição. De acordo com a nutricionista Maria Cortez, ela também é rica em vitamina B3, que auxilia na manutenção dos níveis de colesterol. “Recentes pesquisas mostraram que essa vitamina pode inclusive elevar os níveis de colesterol bom”, completa. É comum cozinhar a abobrinha antes de comer, o que acaba retirando boa parte da água desse alimento. Se a intenção for hidratar, prefira consumi-lo cru, ralado ou fatiado na salada.

tomateTomate 
Marcando presença na maioria dos pratos, 100 gramas de tomate têm 94% de água e só 20 calorias. Além disso, o alimento oferece nutrientes como potássio, fósforo, vitamina A e vitamina C – que fortalece o sistema imunológico, prevenindo doenças.

cenouraCenoura 
Uma xícara de cenoura é composta 88% de água e tem 45 calorias. Muito conhecida por seu alto teor de vitamina A, a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, explica que a cenoura também possui vitamina C, vitaminas do complexo B e magnésio – que tem propriedades anti-inflamatórias. Você pode consumir a cenoura fatiada, ralada ou naquelas versões mini, como um lanche entre refeições.

alfaceSalada que hidrata 
Para acompanhar o pepino, o tomate, a cenoura e os rabanetes, você pode completar sua salada com folhas que também possuem muita água. “Das folhas, a que mais hidrata é sem dúvida a alface”, conta a nutricionista Maria Cortez. Uma xícara de alface tem 96% de água e apenas 10 calorias.

Já uma xícara de espinafre tem 92% de água e 40 calorias, além de ser riquíssima em cálcio, potássio e vitamina A. O repolho, além de ter 93% de água e 15 calorias em uma xícara, também é rico em potássio.

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Descubra sete formas de incluir a banana na sua dieta

 A fruta é deliciosa, dá energia para o corpo e ainda ajuda a afastar o estresse

 

Começar o dia com ela ou ter por perto para matar a fome na hora do lanche vale a pena: abanana, além de deliciosa, é uma das frutas mais nutritivas e campeã no quesito saciedade. “A banana possui nutrientes que promovem o crescimento de bactérias benéficas no intestino, ajudando a reduzir as toxinas produzidas pelo colón intestinal”, afirma a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Funcional.

A fruta ainda melhora a absorção de nutrientes, estimula o sistema imunológico e, graças às doses generosas de potássio, ajuda no controle da pressão arterial e na prevenção do AVC. A recomendação dos pediatras para incluir banana na dieta de uma criança com diarreia chama atenção para outra propriedade desta fruta – o efeito é resultado da pectina, substância que regula o intestino e diminui colesterol.

A versatilidade de benefícios – ainda bem! – encontra paralelo nas formas de consumo. Veja a seguir uma lista de combinações espertas para manter a banana na sua lista de alimentos preferidos.

 

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Farinha de banana verde 

A banana, quando está verde, possui uma substância chamada amido resistente – uma porção de amido e produtos do amido que resistem à digestão no intestino delgado. “O amido resistente diminui a absorção de gorduras e açúcares no intestino. Também dá uma sensação de saciedade maior”, afirma a nutricionista Daniela Jobst, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional. Desta forma, esse ingrediente ajuda a emagrecer, pois inibe a vontade de comer.

A banana verde trava a língua e não agrada a maioria dos paladares, por isso a farinha é uma forma de consumo mais popular. Você pode usar a farinha de banana verde como acompanhamento de frutas, no preparo de bolos ou em sucos. Basta cortar a banana verde em rodelas finas e levar ao forno por volta de 30 minutos. Depois de secas, bata as rodelas no liquidificador. Pronto: a sua farinha caseira de banana verde está pronta para o consumo.

 

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Banana com canela 

A banana quente com canela é uma ótima receita para matar a vontade de doces. “A canela é considerada um alimento termogênico (aumenta a temperatura do corpo), acelerando o metabolismo”, afirma a nutricionista Loureça Dalcanale, do Centro de Cirurgia Obesidade e Metabólica. A especialista explica que quanto mais acelerado for o metabolismo, mais rápida será a queima de calorias, ajudando na perda de peso. Só não vale adicionar açúcar na receita, experimente degustar o sabor natural da fruta.

 

Como fazer uma vitamina de banana

Vitamina de banana 

Outro modo saudável de consumir a banana e fazendo uma deliciosa vitamina. Nesta receita, a banana pode ser batida com outros ingredientes que também contribuem para a perda de peso. “Uma maneira saudável de fazer a vitamina é bater leite de arroz, de soja, de aveia ou iogurte com banana, aveia e linhaça. Você combina a proteína do leite, duas fontes diferentes de carboidratos (banana e aveia) e uma gordura boa (linhaça)”, ensina a nutricionista Roseli.

A vitamina de banana é uma ótima fonte de energia para ser consumida antes da prática de exercícios. “O potássio potencializa a ação do músculo cardíaco, evita as cãibras e faz com que você treine com mais disposição”, afirma Daniela.

 

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Banana com aveia 

A aveia, rica em fibras, cálcio, ferro, vitaminas, proteínas e carboidratos, é um cereal fundamental para uma dieta saudável. Segundo a nutricionista Daniela, o alimento pode ser consumido sem restrições, inclusive por quem deseja emagrecer, pois tem carboidratos de absorção lenta, que prolongam a sensação de saciedade. A junção de aveia com banana é perfeita para o café da manhã ao controlar a fome evitar um almoço cheio de calorias.

A banana, além de dar a sensação de saciedade, também controla a ansiedade. “Ela é fonte de triptofano, um tipo de aminoácido que o organismo converte em serotonina. Esse hormônio melhora o humor e, de modo geral, aumenta a sensação de bem-estar”, explica a nutricionista Loureça. Quando a ansiedade diminui, a vontade de comer (doces, principalmente) também diminui e sua dieta deslancha.

 

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Bolo de banana 

Que tal fazer uma festa de aniversário com um toque tropical? O bolo de banana, certamente, vai agradar seus convidados e ainda contribuir para a alimentação saudável – claro que a opção também vale para o café da manhã e para o lanche da tarde. A receita light pode substituir o açúcar por adoçante culinário e incluir farinha integral, que dá mais saciedade. Mas não exagere na dose – uma fatia tem, em média, 150 calorias.

 

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Banana com comida 

Já pensou em substituir os carboidratos do seu prato pela banana? Experimente trocar o arroz ou o macarrão de uma refeição pela fruta cozida ou crua, de acordo com a sua preferência. Uma proteína como uma carne, frango ou peixe acompanhada de banana corta calorias do seu prato e ainda acrescenta fibras e potássio.

 

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Doce de banana 

Se a banana verde é a base para fazer a farinha, a banana bem madura – daquelas que se ficar mais um dia na fruteira estraga – é o ingrediente fundamental do doce de banana. Leve ao fogo baixo as bananas cortadas em rodelas e acrescente a canela e um pouquinho de água. Mexa até que as bananas desmanchem, então prove e veja se vai precisar de um pouco de adoçante. É ótima opção de doce com poucas calorias e muito saboroso. Vale como sobremesa após o jantar, já que a banana ajuda o organismo a sintetizar melatonina, hormônio que colabora para o relaxamento do corpo e também para o sono. “Dormindo bem, você regula as doses de cortisol no organismo. Essa substância, conhecida como o hormônio do estresse, estimula o apetite e faz você comer mesmo estando satisfeito. Por isso é ideal que ela esteja presente sem exageros na corrente sanguínea”, afirma a especialista.

 

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Conheça sete alimentos termogênicos que te ajudam a emagrecer

Eles aumentam o gasto calórico de seu organismo e aceleram os resultados

 

Todas as atividades realizadas pelo corpo consomem energia, certo? Isso inclui o processo digestivo, que pode ser usado a seu favor para emagrecer quando o que está em questão são os alimentos termogênicos. Esses alimentos são capazes de aumentar o gasto calórico do organismo durante a digestão e o processo metabólico.

De acordo com a nutricionista Daniela Cyrulin, de São Paulo, quanto mais difícil for a digestão do alimento, maior será o seu poder termogênico. A nutricionista funcional Luciana Harfenist, do Rio de Janeiro, explica: “As substâncias termogênicas contidas em certos alimentos têm a capacidade de aumentar a temperatura corporal, acelerando o metabolismo e aumentando a queima de gordura. A termogênese é um processo regulado pelo sistema nervoso e interferências neste sistema podem ajudar no controle de emagrecimento e obesidade”.

No entanto, sabe-se que não existem milagres quando o assunto é perder peso. Para que esses alimentos mostrem resultado, é necessário aliá-los à dieta regrada e exercícios físicos. Além disso, os termogênicos possuem algumas restrições. “Quem tem hipertireoidismo não deve ingeri-los, visto que o metabolismo já está muito elevado, o que aumenta o risco de perda de massa muscular”, exemplifica Daniela. Luciana também lembra que crianças e gestantes, pessoas com cardiopatias, hipertensão, enxaqueca, úlcera e alergias não devem abusar desses alimentos, pois eles podem levar a aumento da pressão arterial, hipoglicemia, insônia, nervosismo e taquicardia.

Saiba quais são os principais alimentos termogênicos e aprenda a utilizá-los – mas sem esquecer de passar antes por uma avaliação nutricional.

 

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Pimenta vermelha: Esse tipo específico de pimenta é rica em capsaicina, substância que favorece o aumento da quebra de gorduras no tecido adiposo. Ela aumenta em até 20% a atividade metabólica se ingerida na quantidade de três gramas por dia, podendo ser adicionada em saladas e pratos quentes como tempero.

 

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Chá verde (Camellia sinensis): “Assim como a pimenta, esse chá favorece a utilização da gordura corporal como fonte de energia em função do estimulo metabólico”, afirma a nutricionista funcional Luciana Harfenist. Para que o efeito aconteça, a nutricionista Daniela Cyrulin aconselha cinco xícaras de chá por dia durante três meses. Mas, cuidado: quem tem insônia não deve ingerir o chá verde na parte da tarde ou noite.

 

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Canela: A nutricionista funcional Luciana Harfenist destaca que, além de aumentar o metabolismo basal, a canela possui alto teor de cálcio mineral, substância importante para o emagrecimento. Polvilhada por cima de frutas (aproximadamente uma colher de chá rasa), contribui com o emagrecimento e ainda torna a refeição deliciosa, como aconselha a nutricionista Daniela Cyrulin.

 

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Gengibre: Essa raiz pode aumentar o gasto calórico em mais de 10%. “O gengibre pode ser consumido de diversas formas, cru, em marinadas para temperar carnes, aves e peixes, e ainda fica ótimo em molho de tomate, sopas de legumes e chá, quando misturado com outras ervas”, sugere a nutricionista funcional Luciana Harfenist. A quantidade indicada pela nutricionista Daniela Cyrulin é de duas fatias pequenas.

 

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Chá de hibisco: Esse chá, assim como os demais termogênicos, aumenta a temperatura corporal durante a digestão e, consequentemente, aumenta o metabolismo. Para que o efeito seja positivo, a nutricionista Daniela Cyrulin aconselha um litro por dia, sendo que, para um litro de água, deve-se usar uma colher de sopa da flor.

 

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Alimentos com Ômega 3: A nutricionista funcional Luciana Harfenist explica que o omêga 3 é encontrado em peixes – como salmão e atum – e em oleaginosas. Ele aumenta o metabolismo basal, melhora a retenção de líquidos e facilita a comunicação entre as células do organismo.

 

Agua Gelada

Água gelada: Sim, até mesmo a água gelada pode te ajudar a emagrecer! Ao ingeri-la, seu organismo gasta energia para elevar a temperatura até a tida como adequada pelo corpo (algo entre 36º e 37ºC). No entanto, o efeito é muito leve. Para melhores resultados, ingira oito copos de água por dia, pois essa medida pode aumentar seu gasto calórico em até 200kcal, como afirma a nutricionista Daniela Cyrulin.

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Água: Doenças de veiculação hídrica

Agro

Doenças de veiculação hídrica

 

A ÁGUA NA TRANSMISSÃO DE DOENÇAS

A água é um dos elementos fundamentais para a existência do homem. Grande parte das atividades humanas necessita de água para se realizarem. Essa água, depois de utilizada para vários fins, é devolvida para o meio ambiente parcialmente ou totalmente poluída (carregada de substâncias tóxicas, materiais orgânicos ou microrganismos patogênicos), de tal forma a comprometer a qualidade dos recursos hídricos disponíveis na natureza aumentando o risco de doenças de transmissão hídrica e de origem hídrica.

Doenças de Transmissão Hídrica: São aquelas em que a água atua como veículo de agentes infeccioso. Os microrganismos patogênicos atingem a água através de excretas de pessoas ou animais infectados, causando problemas principalmente no aparelho intestinal do homem. Essas doenças podem ser causadas por bactérias, fungos, vírus, protozoários e helmintos.

Doenças de origem Hídrica: São aquelas causadas por determinadas substâncias químicas, orgânicas ou inorgânicas, presentes na água em concentrações inadequadas, em geral superiores as especificadas nos padrões para águas de consumo humano. Essas substâncias podem existir naturalmente no manancial ou resultarem da poluição. São exemplos de doenças de origem hídrica: o saturnismo provocado por excesso de chumbo na água – a metemoglobinemia em crianças – decorrente da ingestão de concentrações excessivas de nitrato, e outras doenças de efeito a curto e longo prazo.

A seguir, tem-se uma breve descrição dos sintomas, agente etiológico, modo de transmissão e período de incubação das principais doenças de veiculação hídrica.

Febre tifóide

Doença infecciosa, se caracteriza por febre contínua, mal-estar, manchas rosadas no tronco, tosse seca, prisão de ventre mais freqüente do que diarréia e comprometimento dos tecidos Linfóides.

Agente Etiológico: Salmonella Typhi, bactéria gram negativa.

Modo de Transmissão: doença de veiculação hídrica, cuja transmissão se dá através da ingestão de água e moluscos, assim como do leite e derivados, principais alimentos responsáveis pela sua transmissão. Outros alimentos, quando manipulados por portadores, podem veicular a S. typhi, inclusive sucos de frutas.

Prazo de Incubação: Em média, 2 semanas.

Febre paratifóide

Infecção bacteriana que se caracteriza por febre contínua, eventual aparecimento de manchas róseas no tronco e comumente diarréia. Embora semelhante à Febre Tifóide, sua letalidade é muito mais baixa.

Shigeloses

Infecção bacteriana aguda, principalmente no intestino grosso caracterizada por febre, náuseas e as vezes vômitos, cólicas e tenesmo (sensação dolorosa na bexiga ou na região anal). Nos casos graves as fezes contém sangue, muco e pus.

Sinonímia: Disenteria Bacilar

Agente Etiológico: bactérias gram negativas do gênero Shigella, constituidos por quatro espécies S. dysenteriae (grupo A), S. flexnere (grupo B), S. boydii (grupo C) e S. sonnei (grupo D)

Modo de Transmissão: a infecção é adquirida pela ingestão de água contaminada ou de alimentos preparados por água contaminada. Também foi demonstrado que as Shigelas podem ser transmitidas por contato pessoal.

Período de Incubação: varia de 12 á 48 horas.

Colera

Doença intestinal bacteriana aguda, caracteriza-se por diarréia aquosa abundante, vômitos ocasionais, rápida desidratação, acidose, câimbras musculares e colapso respiratório, podendo levar o paciente a morte num período de 4 à 48 horas (casos não tratados).

Agente Etiológico: Vibrio cholerae.

Modo de Transmissão: ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes ou vômitos de doentes ou portador. A contaminação pessoa a pessoa é menos importante na cadeia epidemiológica.

Período de Incubação: de horas a 5 dias. Na maioria dos casos varia de 2 a 3 d

Hepatite A

Início geralmente súbito com febre, mal-estar geral, falta de apetite, náuseas, sintomas abdominais seguido de icterícia. A convalescença em geral é prolongada e a gravidade aumenta com a idade, porém há  recuperação total sem seqüelas.

A distribuição do vírus da Hepatite A é mundial; porém em locais onde o saneamento é deficiente, a infecção é comum e ocorre em crianças de pouca idade.

Agente Etiológico: Vírus da hepatite tipo A, hepatovirus RNA, família Picornavirideo.

Modo de Transmissão: fecal-oral, água contaminada, alimentos contaminados.

Periodo de Incubação: de 15 a 45 dias, média de 30 dias.

Amebiase

Infecção causada por um protozoário parasita que está presente em duas formas: como cisto infeccioso, resistente e como trofozoíto, mais frágil e potencialmente invasor. O parasita pode atuar de forma comensal ou invadir os tecidos, originando infecções intestinais ou extra-intestinal. As enfermidades intestinais variam desde uma disenteria aguda e fuminante, com febre e calafrios e diarréia sanguinolenta ou mucóide (disenteria amebiana), até um mal-estar abdominal leve e diarréia com sangue e muco alternando com períodos de estremecimento ou remissão.

Agente Etiológico: Entamoeba hystolytica.

Modo de Transmissão: ingestão de água ou alimentos contaminados por dejetos, contendo cistos amebianos. Ocorre mais raramente na transmissão sexual devido a contato oral-anal.

Periodo de Incubação: entre 2 a 4 semanas, podendo variar dias, meses ou anos.

Giardise

Freqüentemente assintomática, pode também está associada a uma diversidade de sintomas intestinais: diarréia crônica, esteatorréia, cólicas abdominais, eliminação de fezes esbranquiçadas gordurosas e fétidas, fadiga e perda de peso. Em casos de giardíase grave, podem ocorrer lesões e alterações inflamatórias das células de mucosa do duodeno e jejuno.

Sinonímia: Enterite por giárdia.

Agente Etiológico:’ Giardia lamblia protozoário flagelado que existe sob as formas de cistos e trofozoito. A primeira é a forma infectante.

Modo de Transmissão: direta, pela contaminação das mãos e conseqüente ingestão de cistos existente em dejetos de pessoa infectada; ou indireta, através de ingestão de água ou alimento contaminado.

Período de Incubação: de 1 a 4 semanas, com média de 7 a 10 dias.

Esquitossomose

A sintomatologia depende da localização do parasita. Os efeitos patológicos mais importante são as complicações derivadas da infecção crônica: fibrose hepática e hipertensão portal.

Agente Etiológico: Schistosoma mansoni, família Schistosomatidae.

Modo de Transmissão: os ovos do S. mansoni são eliminados pelas fezes do hospedeiro infectado (homem). Na água, eclodem, liberando uma larva ciliada denominada miracídio, a qual infecta o caramujo. Após a 4 ou 6 semanas, abandonam o caramujo, na forma de cercária, ficando livres nas águas naturais. O contato humano com as águas infectadas pelas cercárias é a maneira pela qual o indivíduo adquire a esquistossomose.

Período de Incubação: em média, 2 a 6 semanas após a infecção.

Ascaridíase

O primeiro sinal da infestação freqüente é a presença de vermes vivos nas fezes ou ressurgidos. Sinais pulmonares inclui a síndrome de Coeffer, caracterizada por respiração irregular, espasmos de tosse, febre e pronunciada eosinofilia no sangue. A alta densidade de parasita pode causar distúrbios digestivos e nutricionais, dor abdominal, vômitos, inquietação e perturbação do sono. Complicações graves não raro fatais, incluem obstrução intestinal e migração de vermes adultos para o fígado, pâncreas, apêndice, cavidade peritoneal e trado respiratório superior.

Sinonímia: Infecção por Ascaris.

Agente Etiológico: Ascaris lumbricoides, ou lombriga.

Modo de Transmissão: ingestão dos ovos infectantes do parasita, procedentes do solo, água ou alimentos contaminados com fezes humanas.

Período de Incubação: de 4 a 8 dias, tempo necessário para completar o ciclo vital do parasita.

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Os 10 mandamentos dos fumantes que querem abandonar o tabagismo

Cuidando-Dos-Pulmões-31- Reflita sobre os fatores que o motivam a parar de fumar e os escreva em um papel.Está com saudade do cigarro?Pegue o papel e lembre-se dos fatores que o motivaram a deixá-lo.
 2- Marque o dia para deixar definitivamente de fumar.Até lá diminua o número de cigarros e se prepare para a partir do dia marcado não fumar mais nenhum cigarro.
 3- Beba muita água.A água ajuda a hidratar o organismo e beber um copo grande de água no momento da ‘vontade” de fumar ajuda a aliviar o momento.
 images (7)4- Faça a despedida do cigarro.Isso mesmo, se despeça do seu companheiro cigarro, este ritual é importante para marcar o seu novo momento de vida.
 5- Gaste energia.Faça caminhada ou outras atividades físicas que o ajudem a aliviar o stress e sentir-se bem consigo mesmo.
 6- Mude sua rotina.A rotina antiga está muito associada ao cigarro e deixar de fumar envolve mudança de hábitos.
 nao-fume7- Conte para os familiares e amigos mais próximos que você está parando de fumar.Assim eles podem ajudá-lo e não irão oferecer cigarros a você.
 8- Evite situações de risco nas primeiras 2 a 3 semanas.Evite consumir álcool ou situações que estão muito associadas ao cigarro, após este período inicial você estará mais tranquilo para enfrentá-las.
pare-de-fumar[1]9- Cuidado com a fome exagerada.Ao parar de fumar os alimentos ficam saborosos e as pessoas tendem a comer mais.Não seja exigente, não dá para fazer regime e parar e de fumar ao mesmo tempo, mas controle sua alimentação.
10- Pense nos benefícios que você irá adquirir ao parar de fumar e parabenize a si mesmo a cada dia sem fumar, pois ele já faz diferença para a sua saúde!

 

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Câncer – Saiba mais sobre a doença

Sabe-se que há vários tipos de câncer e estes podem acometer diversas partes do nosso organismo, sendo que qualquer pessoa pode desenvolver o câncer ao longo da vida.

Por Paula Louredo
Graduada em Biologia

 

Qualquer pessoa pode desenvolver algum tipo de câncer ao longo da vida

Qualquer pessoa pode desenvolver algum tipo de câncer ao longo da vida

Doença não contagiosa,o câncer pode ser definido como um grupo de mais de 100 doenças que se caracterizam pelo crescimento descontrolado de células anormais, chamadas de malignas. Por vezes essas células anormais podem migrar e invadir tecidos e órgãos em diversas regiões do corpo, originando tumores em outros locais. Quando isso ocorre dizemos que houve metástase.

Com uma divisão celular muito rápida e incontrolável, as células cancerosas costumam ser agressivas, determinando a formação de tumores malignos e constituindo um risco de vida para o paciente. Por outro lado, o tumor benignose caracteriza por ser apenas um acúmulo de células que se dividem muito lentamente, sem causar maiores agressões ao indivíduo.

A maioria dos tipos de câncer tem suas causas ainda desconhecidas, mas 90% dos casos de câncer estão relacionados a fatores ambientais, como cigarro (câncer de pulmão), excesso de sol (câncer de pele), alguns tipos de vírus (leucemia), hábitos alimentares (câncer de mamacâncer de próstata,câncer de esôfagocâncer de estômagocâncer no intestino grosso), alcoolismo (câncer de esôfagocâncer da cavidade bucal), hábitos sexuais (câncer de colo uterino), medicamentos (câncer de bexigaleucemias,câncer de endométrio), cânceres provocados por exposições ocupacionais, etc.

Pessoas que têm histórico de câncer na família podem ou não desenvolver a doença, mas há alguns tipos de câncer, como o de mama, estômago e intestino, que podem ter influência genética.

A mortalidade de um câncer irá depender de alguns fatores, como: tipo de câncer, rapidez com que suas células se multiplicam, capacidade que o organismo da pessoa tem de combater a doença e a existência de um tratamento eficaz. Ocâncer de próstata já foi considerado letal, mas, hoje em dia, em razão do progresso com os tratamentos, apresenta até 95% de cura.

Atualmente o câncer é a segunda causa mortis no Brasil, perdendo apenas para doenças cardiovasculares. Dentre os diversos tipos de câncer podemos citar:

*        Câncer de pulmão;

*        Câncer de mama;

*        Câncer de ovário;

*        Câncer no colo do útero;

*        Câncer de colorretal;

*        Câncer anal;

*        Câncer na bexiga;

*        Câncer infantil;

*        Câncer de laringe;

*        Câncer no fígado;

*        Câncer de esôfago;

*        Câncer de estômago;

*        Câncer de fígado;

*        Câncer de boca;

*        Leucemias;

*        Linfomas;

*        Linfoma de Hodgkin;

*        Linfoma não Hodgkin;

*        Câncer no pâncreas;

*        Câncer de pele (melanoma);

*        Câncer de pele (não melanoma);

*        Câncer no pênis;

*        Câncer de próstata;

*        Câncer no testículo;

*        Tumores de Ewing.

tratamento do câncer irá depender de diversos fatores, como tamanho do tumor, idade do paciente, localização do tumor, tipo das células cancerosas, etc. Em muitos casos, os médicos combinam mais de um tipo de tratamento para combater o câncer.

Se o tumor for localizado, a cirurgia pode ser uma opção de tratamento, que geralmente é utilizada para o câncer de mama, câncer de cólon, câncer de boca, entre outros tipos.

radioterapia é um tipo de tratamento no qual radiações são utilizadas para destruir as células cancerosas ou impedir que elas se multipliquem. Nesse tipo de tratamento o paciente não sente nada.

quimioterapia utiliza medicamentos que irão combater o tumor. Na maioria das vezes, estes são aplicados na veia, mas em outros casos podem ser dados via oral ou intramuscular. Uma vez no corpo do paciente, esses medicamentos caem na corrente sanguínea e são levados para todas as partes do corpo, destruindo todas as células que estão causando o tumor e impedindo que elas se espalhem para outras regiões do corpo.

transplante de medula óssea é feito quando há um câncer maligno que acomete as células sanguíneas.

É importante lembrar que muitos tipos de câncer podem ser prevenidos, como o câncer de pele, cânceres causados pelo tabagismo e bebidas alcoólicas e cânceres relacionados à dieta alimentar. Outros tipos de câncer, como o de mama, próstata, cólon, colo de útero, reto, testículo, língua, boca e pele, podem ser detectados no início, quando se faz a prevenção a partir de exames específicos. Lembrando que, quando diagnosticado no início, o câncer tem maiores chances de cura, daí a importância de se fazer o diagnóstico precoce.

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Apneia

Saiba mais sobre a doença causadora de paradas respiratórias durante o sono

Por Eliene Percília

Existem aparelhos específicos para o tratamento do ronco e apneia.

Existem aparelhos específicos para o tratamento do ronco e apneia.

 

É quando ocorre uma parada repetida e temporária da respiração durante o sono, tal distúrbio normalmente é associado a roncos. Pode ocorrer com a frequência de uma por minuto e só termina quando o cérebro percebe a queda na oxigenação e na força, funcionando quase como um despertador rápido, para que a pessoa volte a respirar.

Pode ser causada por obstrução nasal ou obesidade. Cerca de 15 milhões de brasileiros sofrem desse mal.

Alguns minutos ou segundos depois tudo se repete, os batimentos cardíacos se elevam a um nível absurdo. O apneico sempre acorda cansado, mesmo quando pensa ter dormido a noite toda.

A apneia é classificada em três tipos:

Apneia Obstrutiva do Sono – ocorre quando o esforço respiratório é iniciado, mas o ar não chega a atingir os pulmões em virtude da obstrução da via aérea.

Apneia Central – ocorre em resultado de uma disfunção do sistema nervoso central em gerar o devido estímulo para os músculos da caixa torácica, consequentemente não se iniciando o esforço respiratório.

Apneia Mista – ocorre quando inicialmente não existe esforço inspiratório, mas quando o esforço é iniciado a apneia persiste em decorrência do colapso da via aérea.

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Características da Gagueira

A gagueira é um distúrbio de linguagem em que o indivíduo repete sílabas ou faz longas pausas ao pronunciar palavras.

 

Por Paula Louredo
Graduada em Biologia

A gagueira pode aumentar quando a pessoa está em situação de estresse

A gagueira pode aumentar quando a pessoa está em situação de estresse

 

 

Também chamada de disfemia, a gagueira é um distúrbio que se caracteriza por interrupções na fluência verbal. Essas interrupções vêm acompanhadas por repetições ou prolongamentos, audíveis ou não, de sílabas e sons. Essas alterações na fala não são controladas e podem vir acompanhadas por medos, insegurança, irritação, excitações etc.

São conhecidos dois tipos de gagueira, a gagueira adquirida e a gagueira do desenvolvimento.

gagueira adquirida, também chamada de gagueira neurogênica, é rara e pode ocorrer após um derrame, um traumatismo craniano etc., ou seja, casos em que o cérebro tenha sofrido algum prejuízo.

Já a gagueira do desenvolvimento é considerada um distúrbio comum, que surge, na maioria das vezes, entre os dois e cinco anos de idade. Esse tipo de gagueira não apresenta causa conhecida. Na maioria dos casos, a gagueira prejudica a capacidade do indivíduo de se comunicar, podendo gerar problemas econômicos, sociais e psicológicos, lembrando que muitas pessoas portadoras desse distúrbio tornaram-se pessoas célebres como Winston Churchill, estadista britânico, e Charles Darwin, naturalista britânico.

Estudos recentes identificaram mutações em três genes relacionados chamados GNPTAB, GNPTG e NAGPA que explicam aproximadamente 10% dos casos de gagueira persistente em famílias. Os pesquisadores ainda não sabem ao certo como esses genes podem influenciar na gagueira, mas alguns estudos bioquímicos nas enzimas codificadas por esses genes apontam que as mutações levam a uma diminuição na função da enzima, sendo essa diminuição suficiente para causar algum tipo de dano a células nervosas do cérebro. Dessa forma, podemos concluir que a gagueira não é somente um distúrbio emocional e social, mas também um distúrbio biológico.

O tratamento da gagueira é feito com fonoaudiólogos e psicólogos, profissionais que dispõem de técnicas e procedimentos específicos para tratar esse distúrbio, podendo esse tratamento ser feito em qualquer idade. Alguns especialistas acreditam que não há tratamento que cure a gagueira, afirmando que os tratamentos disponíveis promovem uma diminuição significativa da gagueira, podendo permanecer algum vestígio, ainda que discreto.

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Alimentação antienvelhecimento: conheça alimentos que favorecem a longevidade

Existe receita para ter uma vida longa? De que maneira podemos retardar o envelhecimento? Os especialistas indicam ingredientes que ajudam a manter a jovialidade.

Com o envelhecimento, as principais funções do organismo entram em declínio, o que torna necessário seguir uma dieta com nutrientes que ativem de maneira saudável todas as funções, principalmente, a expressão genética. A dieta antienvelhecimento baseia-se em alimentos não processados, cultivados organicamente, sem adição de substâncias químicas e selecionados entre cereais, grãos, frutas e hortaliças.

Os alimentos funcionais contêm substâncias químicas importantes no processo de nutrição celular. Tem que consumir carboidrato, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais. Em cada produto, existe uma determinada substância que previne o envelhecimento:

Alimentos de coloração vermelha, como o tomate, possuem a substância licopeno. Ela ajuda a remover uma parte do oxigênio que respiramos chamada de radicais livres. Eles estão ligados a processos degenerativos como o câncer e o envelhecimento do organismo.

As frutas ainda têm grande poder antioxidante, pois protegem o organismo da ação danosa dos radicais livres. O licopeno tem importante função antienvelhecimento ao proteger a próstata e o aparelho cardiovascular. A substância é sempre melhor absorvida pelo organismo junto com azeite extravirgem, o óleo que ajuda na diminuição do colesterol ruim e aumenta o bom.

A soja é composta pela substância isoflavona, por vitaminas, fibras e sais minerais. O alimento reduz o risco de câncer mamário, ajuda nos sintomas da menopausa, além de conter coadjuvantes eficazes na prevenção de câncer de próstata e na prevenção da osteoporose.

O iogurte também é outro grande amigo da longevidade. Ele é rico em cálcio. O iogurte também possui bactérias, da família lactobacillus, que são benéficas para o organismo, além de serem capazes de proteger o aparelho intestinal contra infecções.

As verduras, brócolis e couve-flor, possuem nutrientes como o composto sulforafane, que pode destruir substâncias cancerígenas. Já o espinafre e a laranja contêm ferro e ácido fólico, a vitamina B que baixa o nível de irritação dos vasos sanguíneos, ocasionando o ataque cardíaco. Contém ainda dois nutrientes derivados de vegetais que previnem a cegueira.

A castanha e os peixes, como o salmão e a sardinha, possuem a gordura ômega 3. Ela abaixa o nível de colesterol ruim e de triglicérides, tipos de gorduras que podem ser produzidas pelo organismo ou ingeridas através dos alimentos.

As fibras existentes nos cereais, as nozes, as sementes de abóbora e o gergenlim também ajudam a diminuir o colesterol. Os condimentos, que não faltam na culinária brasileira, como o alho e a cebola, podem regredir o crescimento de um tumor, além de fornecer proteção cardíaca.

Os vinhos tintos possuem a substância resveratrol capaz de agir como anti-oxidante e anti-inflamatória, além de prevenir o câncer.

Para envelhecer bem e saudável abuse da variedade de cores, consuma pouca gordura, faça atividades físicas e prefira alimentos frescos. A dieta balanceada realça a beleza natural do corpo e da pele colaborando para a superação da autoestima.

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