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Ligações Químicas: Balanceamento de Equações Química por Tentativa

Saiba como balancear uma equação química por tentativa

 

Balancear uma equação equivale em acertar os coeficientes, ou igualar o número de átomos de cada elemento, no 1 e 2 membros da equação.

Confira no vídeo abaixo.

Existem vários métodos utilizados para realizar o balanceamento de uma equação, mas o mais utilizado é o método das tentativas, que é baseado nos seguintes princípios:

  1. Atribuir um coeficiente inicial ao radical ou elemento que aparece uma vez em um dos membros;
  2. Se mais de um elemento aparece uma única vez, dê preferência para o que apresenta maior número de átomos;
  3. Prosseguir com os outros elementos ou radicais, transpondo os índices de um membro para o outro, usando-o como coeficiente, até o final do balanceamento.

Fico por aqui e continuarei, na próxima postagem, a tratar de Balanceamento das Equações Químicas, falando sobre balanceamento por oxirredução. Nos vemos lá e bons estudos!

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Ligações Químicas: Número de Oxidação (NOX), Reações de Oxirredução e Introdução ao Balanceamento das Equações Químicas

Reações de oxirredução ocorrem quando uma espécie química perde elétrons, oxidando-se, enquanto a outra espécie ganha elétrons, reduzindo-se

 

As reações de oxirredução são aquelas em que há transferência de elétrons entre as espécies químicas envolvidas. Isso pode ser percebido por meio do número de oxidação (Nox) de cada elemento, que se trata da carga elétrica real, no caso de íons monoatômicos (um átomo que ganhou ou perdeu elétrons), e, no caso de compostos moleculares ou de íons polinuclerares, é a carga elétrica que ele teria se a ligação fosse rompida, ou seja, sua tendência de atrair os elétrons.

Assim, nós olhamos o Nox de cada elemento envolvido na reação e se percebermos que o seu Nox do reagente era menor que o do produto, isto é, aumentou, isso significa que ele perdeu elétrons na reação. Por outro lado, se o seu Nox no produto é menor, significando que ele diminuiu, quer dizer que essa espécie química ganhou elétrons.

Confira no vídeo abaixo.

Fico por aqui e continuarei, na próxima postagem, a tratar de Balanceamento das Equações Químicas, falando sobre balanceamento por tentativa. Nos vemos lá e bons estudos!

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Ligações Químicas: Forças intermoleculares

Forças intermoleculares são as forças exercidas para manter unidas duas ou mais moléculas

 

Elas correspondem a ligações químicas que têm a função de unir ou repelir as moléculas de um composto.

As forças intermoleculares provocam estados físicos diferentes nos compostos químicos. Essa interação pode ser mais ou menos forte, conforme a polaridade das moléculas.

As forças intermoleculares são classificadas em três tipos que variam conforme a intensidade:

  • Ligação de Hidrogênio: Ligação de forte intensidade.
  • Dipolo Permanente ou dipolo-dipolo: Ligação de média intensidade.
  • Dipolo Induzido ou Forças de London: Ligação de fraca intensidade.

O conjunto das forças intermoleculares também pode ser chamado de Forças de Van der Waals.

Ligação de Hidrogênio

A ligação ou ponte de hidrogênio ocorre em moléculas polares que têm o hidrogênio unido a elementos com volume atômico baixo e eletronegativos, como o oxigênio (O), Flúor (F) e Nitrogênio (N).

É a força intermolecular mais forte, pois existe uma grande diferença de eletronegatividade entre os elementos.

Um exemplo de ligação de hidrogênio ocorre na molécula de água (H2O).

Dipolo-dipolo

O dipolo-dipolo ocorre entre as moléculas dos compostos polares e é considerada uma interação de força intermediária. Nesse caso, o hidrogênio não interage diretamente com F, N e O.

Os elétrons estão distribuídos de forma assimétrica e assim o elemento mais eletronegativo atrai os elétrons para si.

Nas ligações dipolo-dipolo as moléculas polares interagem de maneira que os polos opostos sejam preservados.

Dipolo induzido

O dipolo induzido é constituído pela atração não gravitacional que ocorre entre todas as moléculas apolares e polares.

Os elétrons estão distribuídos de forma uniforme e não há formação de dipolo elétrico. Porém, quando as moléculas se aproximam induzem a formação de dipolos temporários.

É importante saber que as forças intermoleculares são um tipo de ligação química. As demais são as “forças intramoleculares”.

Assim, as forças intermoleculares são exercidas entre as moléculas e as intramoleculares no interior das moléculas.

Confira nos vídeos abaixo.

As forças intramoleculares são:

Iônica

A ligação iônica é considerada uma ligação química forte. Ela é produzida pela atração eletrostática entre íons de cargas diferentes (+ e -). Consiste na relação estabelecida entre metal e não-metal por meio da transferência de elétrons.

Covalente

As forças que produzem a ligação covalente resultam na partilha de pares de elétrons entre dois átomos de não-metais.

A maior parte dos compostos covalentes tem pontos de ebulição e fusão baixos, são pouco solúveis em água e dissolvem-se com facilidade em solventes apolares.

Metálica

A ligação metálica resulta das forças exercidas no interior das moléculas de substâncias metálicas.

Os metais têm poucos elétrons de valência, sendo bons condutores de eletricidade, calor e refletem a radiação.

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Ligações Químicas: Ligações Metálicas

As ligações metálicas são tipos de ligações químicas que ocorrem entre metais, formando uma estrutura cristalina chamadas de “ligas metálicas” (união de dois ou mais metais)

 

 

Na tabela periódica, os metais são os elementos da Família I A, chamados de Metais Alcalinos (lítio, sódio, potássio, rubídio, césio e frâncio) e os elementos da Família II A, os Metais Alcalino-Terrosos (berílio, magnésio, cálcio, estrôncio, bário e rádio).

Além disso, no bloco B (grupo 3 ao 12), tem-se a categoria dos “Metais de Transição”, por exemplo, o ouro, prata, cromo, ferro, manganês, níquel, cobre, zinco, platina, dentre outros.

Já os mais importantes elementos que compõem os “Metais Representativos” são: alumínio, gálio, índio, estanho, tálio, chumbo, bismuto.

Os metais são encontrados na natureza no estado sólido (exceto o mercúrio encontrado no estado líquido), possuem brilho característico e a facilidade de perderem elétrons.

São considerados bons condutores elétricos e térmicos (calor), possuem densidade elevada, alto ponto de fusão e ebulição, maleabilidade e ductibilidade.

Confira o vídeo abaixo.

 

Também denominada de “Teoria do Mar de Elétrons”, a Teoria da Nuvem eletrônica determina o fluxo de elétrons.

Nas ligações metálicas, ocorre a liberação de elétrons que formam cátions (íons de carga positiva), e são chamados de “elétrons livres”.

Em outras palavras, os elétrons mais externos, uma vez que estão mais distantes do núcleo do átomo, movimentam-se livremente formando uma “nuvem” ou um “mar” de elétrons

Esse modelo confere a propriedade de maleabilidade e ductibilidade dos metais. Esses elementos correspondem a um conglomerado de átomos neutros e cátions imersos numa nuvem ou “mar” de elétrons livres, formando, assim, as ligações metálicas. Estas, mantém os átomos unidos por meio de um retículo cristalino.

As ligas metálicas, constituídas por dois ou mais tipos de metais e formadas através das ligações metálicas, são utilizadas na confecção de muito produtos.

Merecem destaque os fios, lâmpadas, estruturas de carros, bicicletas, viadutos, eletrodomésticos, dentre outros.

A seguir, apresentamos alguns exemplos mais notórios das ligas metálicas:

  • Aço Comum: liga metálica muito resistente composta de ferro (Fe) e carbono (C), utilizada nas construções de pontes, fogão, geladeira, dentre outras.
  • Aço Inoxidável: composta de ferro (Fe), carbono (C), cromo (Cr) e níquel (Ni). Diferente do aço comum, essa liga metálica não sofre oxidação, ou seja,não enferruja, sendo utilizada na construção de vagões de metrô, trens, fabricações de peças automotivas, utensílios cirúrgicos, fogões, pias, talheres, etc.
  • Bronze: liga metálica formada por cobre (Cu) e estanho (Sn) e utilizada na construção de estátuas, fabricação de sinos, moedas, etc.
  • Latão: constituída de cobre (Cu) e zinco (Zn), esse tipo de liga metálica é muito utilizada na fabricação de armas, torneiras, etc.
  • Ouro: n fabricação de joias, o ouro não é empregado em sua forma pura, ou seja, da forma encontrada na natureza. Assim, a liga metálica formada para a fabricação de joias é composta de 75% de ouro (Au) e 25% de cobre (Cu) ou prata (Ag). Observe que para a confecção de joias de ouro 18 quilates, utilizam-se 25% de cobre, enquanto que o ouro chamado de 24 quilates é considerado “ouro puro”. Além disso, a liga metálica composta de ouro é utilizada na fabricação de veículos espaciais, acessórios de astronautas, dentre outros.

A “Idade dos Metais”, última fase da pré-história, foi caracterizada pela descoberta e dominação dos metais pelos homens, seja na confecção de artefatos, armas ou ferramentas.

Posteriormente, expandiu-se o conhecimento sobre as técnicas de fundição e, a partir disso, os metais tornaram-se elementos essenciais na construção da humanidade.

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Ligações Químicas: A Ligação Covalente

Ligação Covalente ou Ligação Molecular são ligações químicas em que há o compartilhamento de um ou mais pares de elétrons entre os átomos

 

A principal finalidade deste tipo de ligação é formar moléculas estáveis, segundo a Teoria do Octeto: “um átomo adquire estabilidade quando possui 8 elétrons na camada de valência (camada eletrônica mais externa), ou 2 elétrons quando possui apenas uma camada”.  Confira no vídeo abaixo.


A partir disso, diferentemente das ligações iônicas, em que ocorre a perda ou o ganho de elétrons, nas ligações covalentes, geralmente ocorridas entre não metais (ametais) da tabela periódica, os pares eletrônicos.

Ou seja o nome dado aos elétrons cedidos por cada um dos núcleos dos elementos, figuram o compartilhamento dos átomos que procuram obter a estabilidade. As ligações covalentes são classificadas em: Ligações Covalentes e Ligações Covalentes Dativa.

Como exemplo de Ligação Covalente, temos a molécula de água H2O: H – O – H, formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio em que cada traço corresponde a um par de elétrons compartilhado formando um molécula neutra, uma vez que não há perda nem ganho de elétrons nesse tipo de ligação. Da mesma maneira, são ligações covalentes o O2 (O-O) e F2 (F-F).

 

A ligação covalente dativa, também chamada de ligação coordenada ou semipolar, é semelhante à dativa, porém ela ocorre quando um dos átomos apresenta seu octeto completo, ou seja, oito elétrons na última camada e o outro, para completar sua estabilidade eletrônica necessita adquirir mais dois elétrons. Em outras palavras, a ligação covalente dativa ocorre quando um dos átomos compartilha seus elétrons com os outros dois elementos.

Representada por uma seta um exemplo desse tipo de ligação é o composto dióxido de enxofre SO2: O = S → O
Isso ocorre porque é estabelecida uma dupla ligação do enxofre com um dos oxigênios a fim a de atingir sua estabilidade eletrônica e, além disso, o enxofre doa um par de seus elétrons para o outro oxigênio para que ele fique com oito elétrons na sua camada de valência. Vale lembrar que a seta indica que o enxofre (S) está doando um par de elétrons para o oxigênio (O).

 

O recado de hoje era esse. Se gostou nos vemos na próxima visita, muito obrigado e seja sempre muito bem vindo!

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Ligações Químicas: A Ligação Iônica

Ligações Iônicas são ligações químicas que ocorrem entre os átomos quando estes reagem entre si a fim de alcançarem a estabilidade

 

Segundo a Teoria do Octeto, a estabilidade é atingida quando há 8 elétrons na última camada ou camada de valência. Diferentemente das ligações covalentes, em que há o compartilhamento de elétrons, nas ligações iônicas os elétrons são doados ou recebidos pelos átomos.

Também chamada de ligação eletrovalente, a ligação iônica é produzida entre íons (cátions e ânions), daí o termo “iônica”.

Vale lembrar que os íons são átomos que possuem uma carga elétrica por adição ou perda de um ou mais elétrons.

Portanto, nas ligações iônicas, um ânion, íon de carga elétrica negativa, se une com um cátion, íon de carga positiva, formando assim, um composto iônico por meio da atração eletrostática existente entre eles.

Assim, podemos concluir que a ligação iônica é um tipo de ligação química baseada na interação eletrostática que ocorre entre íons de cargas opostas, ou seja, íons positivos (cátions) e íons negativos (ânions).

Dessa maneira, enquanto um átomo ganha elétrons, o outro perde elétrons.

Importante notar que, dos elementos que compõem a tabela periódica, aqueles que apresentam maior facilidade em perder elétrons, são em sua maioria, os metais das famílias IA (Metais Alcalinos), IIA (Metais Alcalino-Terrosos) e IIIA (família do Boro).

Por outro lado, os que possuem facilidade em ganhar elétrons são os ametais das famílias VA ( família do Nitrogênio), VIA (Calcogênios) e VIIA (Halogênios).

 

Veja exemplos de ligações iônicas no vídeo abaixo.

 

As ligações iônicas, geralmente estabelecida entre um metal e um ametal (não metal), formam os compostos iônicos: elementos sólidos, duros e quebradiços que apresentam alto pontos de fusão e ebulição, além de conduzirem corrente elétrica quando dissolvidas em água.

Alguns exemplo de ligações iônicas:

  • Na+Cl = NaCl (Cloreto de sódio ou sal de cozinha)
  • Mg+Cl = MgCl2 (Cloreto de Magnésio)
  • Al+O = Al2O3 (Óxido de Alumínio)

 

Bom, por hoje era essa a dica. Se gostastes, obrigado pela visita e nos vemos na próxima!

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Lipídeos I: Conceitos e Nomeclatura

Nesse primeiro post vão alguns conceitos básicos

 

1. Conceito:

Lipídeos são biomoléculas insolúveis em água, e solúveis em solventes orgânicos. Desempenham várias funções no organismo, entre elas:

  • Reserva de energia
  • Combustível celular
  • Componente estrutural das membranas biológicas
  • Isolamento e proteção de órgãos

 

A maioria dos lipídios é derivada ou possui na sua estrutura Ácidos Graxos.

 

2.  Ácidos Graxos:

São ácidos orgânicos, a maioria de cadeia longa, com mais de 12 carbonos. Esta cadeia pode ser saturada ou insaturada.

  • Ácidos graxos saturados:  não possuem duplas ligações, geralmente sólidos em temperatura ambiente. Gorduras de origem animal são geralmente ricas em ácidos graxos saturados
  • Ácidos graxos insaturados: Possuem uma ou mais duplas ligações è são mono ou poliinsaturados, são geralmente líquidos à temperatura ambiente. A dupla ligação, quando ocorre em um AG natural, é sempre do tipo “cis”. Os óleos de origem vegetal são ricos em AG insaturados. Quando existem mais de uma dupla ligação, estas são sempre separadas por pelo menos 3 carbonos, nunca são adjacentes nem conjugadas.

 

(a) Ácido graxo saturado
(b) Ácido graxo insaturado

 

     3. Nomenclatura de Ácidos Graxos:

  • Nome sistemático:  vem do hidrocarboneto correspondente. Existe um nome descritivo para a maioria dos AG. Os AG tem seus carbonos numerados de 2 formas: a partir da carboxila é a Numeração Delta – “Δ” ; a partir do grupamento metil terminal é Numeração Ômega – “Ω “. Os carbonos 2, 3 e 4 (segue a sequencia) são contados a partir da carboxila.
  • Numeração Delta – “Δ”: Os carbonos 2, 3, 4… (segue a sequencia) são contados a partir da carboxila. Ex: ácido linoleico- 18:9,12
  • Numeração Ômega – “Ω “: Carbonos contados a partir do grupamento metil terminal. As duplas ligações, quando presentes, podem ser descritas em número e posição em ambos os sistemas. por exemplo: O ácido linoleico possui 18 átomos de carbono e 2 duplas ligações, entre os carbonos 9 e 10, e entre os carbonos 12 e 13. Então o ácido linoleico é pertencente à família Ômega -6 (Ω6).

Por hoje era isso Até a próxima!

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Interação entre biomoléculas

Agronomia Bioquímica

As interações entre as biomoléculas podem ser do tipo covalente ou intermolecular

 

Nas ligações covalentes o par de elétrons é compartilhado por dois átomos. Podemos citar como exemplo a ligação peptídica entre dois aminoácidos, as pontes dissulfeto entre dois átomos de enxofre presentes nas estruturas terciárias de algumas proteínas e a ligação glicosídica entre dois monossacarídeos.
As forças intermoleculares são não-covalentes e mais fracas que as covalentes pois não ocorre o compartilhamento de um par de elétrons. Nessas forças ocorre a atração entre as cargas parciais positivas e negativas de dois átomos de moléculas diferentes fazendo com que as moléculas se aproximem. Existem quatro principais tipos de forças intermoleculares: forças de Van der Waals, eletrostática, ligação de hidrogênio, interação dipolo-dipolo.

Forças de Van der Waals

Nesse tipo de interação intermolecular, a distribuição de cargas em torno de uma molécula muda com o tempo, dessa forma em um dado momento a distribuição de cargas não é simétrica e um lado da molécula apresentará uma grande quantidade de cargas negativas, por exemplo, induzindo dessa forma que uma outra molécula vizinha apresente uma quantidade de cargas positivas correspondente de um lado da molécula, ocorrendo dessa forma a atração entre esses dipolos formados nas moléculas.

Forças de Van der Waals.

Forças de Van der Waals.

Nessa interação, uma molécula induz a formação de um dipolo na outra sendo consideradas as interações mais fracas existentes. Esse tipo de interação ocorre entre os grupos R de aminoácidos apolares.

 

Interação dipolo-dipolo

As forças dipolo – dipolo são interações entre moléculas polares sendo consideradas forças intermediárias.

Interação do tipo dipolo-dipolo.

Interação do tipo dipolo-dipolo.

Na molécula da acetona o átomo de oxigênio, mais eletronegativo, faz uma dupla ligação com o átomo de carbono, menos eletronegativo. Dessa forma há a formação de um dipolo na molécula pois o par de elétrons da ligação C=O estará mais próximo do átomo de oxigênio pois este é o átomo mais eletronegativo. Este adquire carga parcial negativa e deixa o outro lado da molécula (átomo de carbono) com carga elétrica parcial positiva. O lado negativo de uma molécula atrai o positivo da outra e dessa forma ocorre a interação entre as moléculas.

 

Atração eletrostática

Esse tipo de interação é o resultado das forças atrativas entre cargas opostas efetivas de funções polares, ou seja, ocorre devido a atração de uma molécula carregada positivamente com outra molécula carregada negativamente. Essas interações são consideradas as mais fortes existentes e ocorrem entre radicais carregados de aminoácidos.

 

Ligação de Hidrogênio

A ligação de hidrogênio é a interação entre o átomo de hidrogênio ligado a um átomo de O, N ou F de uma molécula com o átomo de N, O ou F de outra molécula. A ligação de hidrogênio é uma força intermolecular mais fraca que a íon-íon mais é mais forte que as forças de Van der Waals ou dipolo – dipolo.
Uma explicação plausível para a formação das ligações de hidrogênio é a de que o par de elétrons que liga um átomo de hidrogênio a um átomo altamente eletronegativo está efetivamente afastado do núcleo do hidrogênio, diminuindo muito a densidade de carga negativa ao redor do núcleo de hidrogênio que é um simples próton. Assim, o próton não blindado atrai elétrons que circundam o átomo eletronegativo de uma molécula vizinha.

Ligação de hidrogênio entre as moléculas de água.

Ligação de hidrogênio entre as moléculas de água.

São consideradas interações de força intermediária e ocorrem entre grupos polares sem carga dos aminoácidos polares.

 

Interação Hidrofóbica

Além desses quatro tipos, existem ainda as interações hidrofóbicas que são atribuídas devido a forte tendência das moléculas de água excluírem grupos ou moléculas apolares. Essas interações ocorrem entre solutos não polares e a água.

Interação hidrofóbica entre solvente apolar e a água.

Interação hidrofóbica entre solvente apolar e a água.

Moléculas apolares de solutos se aglomeram entre si na presença de água, não porque tenham primariamente uma alta afinidade uma pela outra, mas porque a água liga-se fortemente a si mesma.

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Organização e estrutura celular

Agronomia Bioquímica

Um breve resumo da estrutura celular e funções das organelas

 

Os seres vivos podem se classificar de acordo com sua estrutura celular em procariontes e eucariontes.

As células procarióticas têm uma estrutura muito simples pois não possuem membrana nuclear nem a maioria das organelas, possuindo apenas uma única membrana plasmática.

As células eucarióticas são muitos maiores em tamanho que as anteriores, possuem um núcleo delimitado por uma membrana e diversos compartimentos especializados para cada função (complexo de Golgi, mitocôndria e outros).

Estrutura da célula animal.

Dentro de uma célula eucariótica encontram-se:
Ribossomo – síntese de proteínas;
Aparelho de Golgi – eliminação de secreção celular;
Lisossomo – digestão celular;
Membrana plasmática – proteção e transporte de substâncias na célula;
Mitocôndria – respiração celular;
Centríolos – fazem parte da divisão celular;
Parede celular – esqueleto de sustentação da célula vegetal;
Retículo endoplasmático liso – sintetiza lipídeos e armazena cálcio no músculo;
Retículo endoplasmático rugoso – facilita o transporte de substâncias na célula e produz proteínas da membrana;
Vacúolo contrátil – cavidades do citoplasma que se encarregam de eliminar água;
Vacúolo de suco celular – cavidades que acumulam água em vegetais;
Cloroplasto – responsável pela síntese de proteínas e reprodução na célula vegetal.

Esquematização da célula vegetal.

Esquematização da célula vegetal.

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Biomoléculas – constituintes básicos à síntese celular

Agronomia Bioquímica

Todos os seres vivos usam o mesmo tipo de moléculas e energia em seu metabolismo. O aparato celular de organismos vivos é construído a partir de compostos orgânicos, as biomoléculas

 

As biomoléculas são moléculas de compostos orgânicos que constituem os seres vivos como: proteínas, ácidos nucleicos, polissacarídeos. Os polímeros formados por algumas moléculas orgânicas são importantes para a construção do organismo pois é através deles que se formam as biomoléculas poliméricas.
Os polímeros são formados pelos monômeros (pequenas moléculas orgânicas que se polimerizam). Os principais monômeros que constituem os organismos vivos são: aminoácidos, nucleotídeos e os monossacarídeos.
Os aminoácidos reagem entre si dando origem às proteínas que constituem grande parte das células. A Figura 2 mostra a formação de um dipeptídio. As proteínas são importantes no controle do transporte de substâncias pela membrana, na atividade dos genes, na contração muscular e nos movimentos internos da célula. A representação geral dos aminoácidos é mostrada na Figura 1.

aminoácido

Os nucleotídeos são estruturas formadas por três substâncias químicas: base nitrogenada, pentose e fosfato como mostra a Figura 3. São os nucleotídeos que se encadeiam e dão origem ao ácidos nucleicos (DNA e RNA) que desempenham papel fundamental no núcleo.

nucleotídeo

O DNA forma os genes, que dão origem aos cromossomos, e é responsável pela transmissão das características hereditárias e com o auxílio do RNA, controla a produção de proteínas das células determinando as características dos seres vivos.
Nos cromossomos encontramos o código genético que é a relação entre a seqüência de nucleotídeos nos ácidos nucleicos e a seqüência de aminoácidos em uma proteína. Esse código é de grande importância pois é a partir dele que surgem as diferenças entre os organismos vivos. De acordo com a seqüência de bases nitrogenadas e a sua quantidade em uma fita de DNA gera-se uma informação genética para a síntese de uma proteína específica que construirá a célula. Com um conjunto de informações que varia muito, forma-se uma grande variedade de organismos vivos.
Os polissacarídeos são glicídios de longa cadeia constituídos pela união de vários monossacarídeos (açúcares) como mostra a Figura 5. Esses polissacarídeos são importantes pois são fontes de energia para o organismo e constituem certas estruturas importantes nos organismos. Na Figura 4, temos a glicose (monossacarídeo).

glicose

sacarose

De modo geral, podemos esquematizar as biomoléculas, abordadas nesta postagem, da seguinte forma:
biomoléculas

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Química – Química Orgânica: Ligações σ e π

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Química – Introdução à Química Orgânica

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Química – Separação de Misturas

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Química – Misturas Homogêneas e Heterogêneas

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Química – Substâncias e Fenômenos

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